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Vacina Febre Amarela

INFORMAÇÕES IMPORTANTES *** CERTIFICADO INTERNACIONAL DE VACINAÇÃO – FEBRE AMARELA ****

Algumas cidades como Cancun / Nassau entre outros destinos , e algumas cias aéreas , exemplo Copa Airlines, exigem de todos os visitantes estrangeiros o Certificado Internacional de Vacinação Febre Amarela. Orientamos a sempre bom confirmar o destino se obrigatório. A não apresentação desse documento o viajante poderá ser impedido pelas autoridades locais de entrar no país.

**** A VACINA DEVE SER TOMANDA COM NO MÍNIMO 10 (DEZ) DIAS ANTES DE SUA VIAGEM ****

Como obter o Certificado?

Primeiro passo: tomar a vacina

O lugar de tomar a vacina é num posto de vacinação municipal ou estadual. Você só precisa da sua carteira de identidade para isso, e é grátis, sem hora marcada. É possível também tomar a vacina em clinicas particulares, porém haverá um custo pela vacinação.

Ao final, você recebe um certificado que comprova a vacinação. Guarde, você irá precisar dele para a emissão, posteriormente do certificado internacional junto à ANVISA. Existem postos de saúde que também emitem o certificado internacional.

Para maiores informações, clique no link abaixo e descubra uma unidade mais próxima para a emissão do certificado: http://portal.anvisa.gov.br/CIVP/unidades-emissoras

Febre amarela e suas complicações
A febre amarela é uma doença infecciosa (não contagiosa) transmitida ao homem pela picada de mosquito fêmea infectado, possui caráter sazonal, sendo mais frequente entre os meses de janeiro e abril, quando fatores ambientais propiciam o aumento da densidade vetorial.

Atualmente, são reconhecidos dois ciclos básicos de circulação do vírus: um urbano, simples, do tipo homem-mosquito-homem, em que o Aedes aegypti é o principal vetor. E outro silvestre, complexo, envolvendo diferentes espécies de mosquitos, nas Américas e na África, com a participação de primatas não humanos na amplificação viral. No continente americano, a doença é uma zoonose transmitida por mosquitos de dois gêneros, Haemagogus (H. janthinomys e H. albomaculatus) e Sabethes, tendo como principal fonte de infecção, no ciclo silvestre, particularmente macacos dos gêneros Allouata, Cebus, Atelles e Callithrix. Além disso, cerca de 90% dos casos da doença apresentam-se com formas clínicas benignas que evoluem para a cura. A forma grave pode levar à morte e ainda não existe tratamento etiológico específico.

Geralmente, quem contrai esse vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.

A medida mais importante para a prevenção e o controle da febre amarela é a vacinação. Por este motivo, o Ministério da Saúde alerta que toda a população com recomendação de vacina, residente ou não nas regiões silvestres, rurais ou de mata, deve se imunizar na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência.

Como já foi dito, a febre amarela se apresenta de duas formas: a urbana e a silvestre. Desde 1942, não há ocorrências da urbana no Brasil, enquanto a silvestre é encontrada através do vírus amarílico nos macacos que vivem nas matas. A transmissão ocorre quando o mosquito dos gêneros Haemagogus ou Sabethes ‒ que só vive na floresta ‒ pica o macaco e depois pica o homem que está na mata, e esse homem vem para a cidade e é picado pelo Aedes aegypti, que se infecta e passa a transmitir a outras pessoas. “É este o ciclo que deve estar ocorrendo nas regiões brasileiras, com as pessoas que entraram na mata sem se vacinar”.

Quem não pode tomar a vacina? Quais as contraindicações?
1. Imunossupressão: Esta é principal contraindicação. Isso significa que as pessoas que por alguma razão estejam com o sistema imunológico comprometido por quaisquer doenças ativas que cursem com imunossupressão e/ou pelo uso de quaisquer medicamentos que levem à imunodepressão ‒ como quimioterápicos ou corticoides em altas doses ‒ não devem receber a vacina.

2. Gestantes: APENAS as gestantes que moram em área de extremo risco, localizadas em 75 municípios do Brasil, devem tomar a vacina. Não há orientação para vacinar as gestantes que NÃO residem nestas áreas.

3. Alergia Grave ao OVO: Pessoas que tem alergia importante e grave ao ovo não devem receber a vacina.

4. Bebês com menos de 6 meses de idade: O vírus da vacina pode causar problemas neurológicos nos bebês pequenos. As mães que amamentam bebês com menos de 6 meses de idade também NÃO devem receber a vacina, a não ser em situações de risco muito específicas, uma vez que depois da vacina estas mães devem ficar pelo menos 10 dias sem amamentar.

O leite deste período deve ser desprezado, o que é uma pena. Por isso, recomenda-se que mães lactantes de bebês com menos de 6 meses sejam individualmente avaliadas para que se possa ponderar o risco e o benefício da vacina ante a interrupção da amamentação.


Texto por: Luciana Lanzillo – Responsável Técnica, Labor Import


Confira o boletim epidemiológico:

Saiba por que você deve tomar a vacina contra a febre amarela:
A dose disponível nos postos de saúde da capital paulista pode salvar vidas!

A chegada do verão não é só sinônimo de lazer e férias. A estação mais quente do ano também favorece a reprodução do mosquito Aedes aegypti, possível vetor da febre amarela urbana. Segundo a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações da Prefeitura de São Paulo, Maria Lígia Nerger, há dois ciclos da doença: o silvestre e o urbano. “O Brasil não possui transmissão urbana desde 1942 e todas as ações que estão sendo feitas são para evitar a urbanização da doença. A forma mais eficaz de se prevenir é com a vacina”, diz.

Como a transmissão da febre amarela silvestre ocorre em áreas de mata, pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, o homem corre risco de se contaminar nestas regiões. No meio urbano, a febre amarela pode ser transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Portanto, o vilão da doença é um velho conhecido, é o mosquito que também transmite dengue, zika e chikungunya. E nunca é demais reforçar que os macacos não são transmissores da doença, como chegou a ser disseminado em redes sociais.

Em 2018, a capital paulista registrou 13 casos autóctones (adquirido no município) de febre amarela, dos quais 6 resultaram em morte, e 107 casos importados, desses casos importados 22 evoluíram para óbito. Em 2017, não houve nenhum caso autóctone e 28 importados. “Em se tratando da febre amarela, cerca de 50% dos casos podem evoluir para óbito”, alerta Maria Lígia Nerger.

Sintomas da febre amarela:
Geralmente, os primeiros sinais da doença são febre alta, mal-estar, dor no corpo, náuseas/vômitos, com duração de dois ou três dias. Alguns pacientes podem apresentar, após este período, uma melhora de algumas horas ou de um dia, mas depois podem evoluir para formas mais graves. Nestes casos, a pessoa pode ter comprometimento do fígado (icterícia, com olhos e pele amarelados), do rim e apresentar sangramentos. Podendo assim evoluir para coma e óbito. “Caso uma pessoa que ainda não foi vacinada vá para uma área de risco e comece a sentir os sintomas, a recomendação é que procure um médico imediatamente”, destaca a coordenadora.

Plano Municipal de Enfrentamento às Arboviroses:
A Prefeitura de São Paulo lançou recentemente o Plano Municipal de Enfrentamento às Arboviroses. A iniciativa intersecretarial reúne um conjunto de ações para o combate e a prevenção de arboviroses transmitidas pelo Aedes (dengue, zika, chikungunya) e para que não volte a ocorrer a transmissão urbana de febre amarela na capital paulista. Saiba mais em: mosquitovilao.prefeitura.sp.gov.br.

A população pode e deve fazer sua parte, ajudando com vistorias por toda a casa, principalmente no quintal, em busca de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. Lembre-se que o criadouro potencial pode ser um recipiente que acumule água, como latas, potes, bacias, pedaços de plástico e vidro.

Se você ainda não se protegeu contra a doença, pode receber a dose da vacina gratuitamente em todos os postos de saúde da capital. Vacine-se!

Veja qual é a unidade mais próxima da sua residência no Busca Saúde.

Fonte: Portal R7